
GOVERNO FEDERAL CANCELA HORÁRIO DE VERÃO EM 2024
O governo brasileiro oficialmente que o horário de verão não será implementado em 2024, mantendo uma decisão de tomada desde 2019. A medida, que foi abolida durante a gestão do ex-presidente Jair Bolsonaro, continua sem previsão de retorno. O principal argumento do governo atual é que os ganhos em economia de energia elétrica não justificam mais a adoção da prática.
O debate em torno do horário de verão gerou discussão em diversos setores da sociedade, especialmente sobre a eficácia da medida no cenário energético atual e os possíveis impactos econômicos e sociais. Neste artigo, vamos explorar os principais motivos que levaram o governo a essa decisão, o impacto econômico envolvido e as opiniões divergentes sobre o tema.
O que é o horário de verão e por que ele foi implementado no Brasil?
O horário de verão é uma prática imposta em países para aproveitar ao máximo a luz solar durante os meses mais longos do ano, geralmente de outubro a fevereiro. O relógio é adiantado em uma hora, de modo que o período do dia em que há luz natural seja melhor aproveitado.
No Brasil, o horário de verão foi instituído pela primeira vez em 1931, e sua implementação regular começou a ocorrer em 1985. A principal justificativa era a economia de energia elétrica, já que os picos de consumo no período da noite poderiam ser limitados com o aproveitamento da luz solar.
Por que o governo decidiu não retomar o horário de verão em 2024?
A principal razão para a não retomada do horário de verão em 2024 foi a conclusão de que, nos dias atuais, os benefícios em termos de economia de energia são mínimos. Segundo especialistas do setor elétrico, o avanço da tecnologia e a diversificação da matriz energética, que conta com um aumento na participação de fontes renováveis, como eólica e solar, reduziram a importância do horário de verão.
Além disso, o governo também levou em consideração fatores como a qualidade de vida da população. Estudos indicam que o ajuste no relógio pode causar alterações no sono e afetar o desempenho de trabalhadores e estudantes. A economia de energia proporcionada pela prática foi cada vez mais insignificante, à medida que hábitos de consumo e tecnologias de iluminação mudaram.