
ARTIGO
Dra. Amanda Demócrito (Neuropsicopedagoga)
O TDAH (Transtorno de Deficit de Atenção e Hiperatividade) é um distúrbio do neurodesenvolvimento caracterizado por sintomas como falta de atenção, inquietação e impulsividade.
A condição aparece ainda na infância, mas pode passar anos – ou até décadas – despercebida, com seus sintomas sendo confundidos com traços de personalidade ou até mesmo falhas de caráter.
Segundo a Associação Brasileira do Déficit de Atenção, o TDAH está presente em até 8% da população infantil no país e no mundo todo.
Existem 3 tipos de TDAH:
1) TDAH tipo desatento
• A pessoa tem dificuldade para manter a concentração e organização. Além disso, pode ser facilmente distraída por qualquer estímulo externo;
• Erram muito por falta de atenção no que estão fazendo;
• Evitam atividades que demandam um grande esforço mental;
• Muitas vezes esquecem o que iam falar;
• Hábito de perder coisas importantes para o dia a dia;
2) TDAH tipo hiperativo/impulsivo
• São inquietos, não conseguem ficar parados. Além disso, têm mania de mexer mãos e pés quando estão sentados e não conseguem ficar um só lugar por muito tempo;
• Têm tendência a vícios: jogos, álcool, drogas e outros;
• Não sabem lidar bem com frustrações;
• Costumam ter um temperamento explosivo;
• Frequentemente, mudam seus planos de uma hora para a outra;
• Fazem mais de uma atividade ao mesmo tempo, isso porque não gostam de tédio;
• São, muitas vezes, considerados imaturos;
• Além disso, têm dificuldade em se expressar: a fala não acompanha a velocidade de seus pensamentos.
3) TDAH tipo combinado
Quando a pessoa apresenta uma combinação dos dois tipos acima, com sintomas de desatenção e hiperatividade.
Antes de iniciar o tratamento para o TDAH, é preciso fazer o correto diagnóstico do transtorno.
Com o tratamento adequado e informação, é possível conviver bem com o TDAH , pois há várias estratégias de melhorar o bem-estar, qualidade de vida, e saúde emocional.
Esses são alguns dos principais tratamentos para o TDAH:
• Orientação psicológica
• Sono de qualidade
• Mudança de hábitos mudanças na alimentação, como reduzir o consumo de cafeína e açúcar, podem ajudar a controlar os sintomas do transtorno. E, estudos também têm mostrado que a prática de atividades físicas, como nadar e correr podem melhorar o funcionamento cognitivo e comportamental
• Uso de medicamentos
Portanto, se você ou alguém que conhece possui TDAH ou a suspeita do transtorno, não adie uma avaliação especializada.
Bem-estar deve ser uma prioridade e é um direito de todos. Encontre um profissional para te ajudar a construir e fortalecer seu melhor você.
Amanda Demócrito
Neuropsicopedagoga Clínica
@neuropp_amanda
(22) 98807-8559